Para 2011


Desejo o melhor. Receio o pior. Aceito o que vier.

(Daniel Defoe)


Mas acima de tudo, tentarei encarar a vida pelo lado positivo!

FELIZ ANO NOVO!

Todos os Sonhos


Todos os pássaros, todos os pássaros
Asas abriam, erguiam cantos
De Amor cantavam.
Todos os homens, todos os homens
De almas abertas, de olhos erguidos
De Amor cantavam.

(José Gomes Ferreira)


Desejo a todos um Feliz Natal!

Pessoas (para a Fábrica de Letras)


Eu? 
Eu dedico esta canção aos meus queridos avós...


Para a Fábrica de Letras no âmbito do desafio de Dezembro:
'Objectos. Pessoas. Sítios. Acontecimentos'

Artistas de Circo


Somos todos artistas de Circo. Malabaristas de pareceres e aparências. Quando o pano sobe, respiramos fundo, ensaiamos o nosso melhor sorriso, corrigimos a nossa postura e tentamos não desiludir a plateia que nos observa atentamente. Uma plateia ansiosa, que nos espera ver brilhar, mas que aguarda silenciosamente o nosso primeiro erro para nos lembrar as nossas falhas e imperfeições. Só conhecemos alguém quando conhecemos o seu contrário. O contrário de um artista é a sua falha perante um público expectante, porém traiçoeiro e sedento do seu fracasso. É exactamente assim o nosso contrário. Contrabalançamos o nosso carácter honesto e leal com o nosso lado mesquinho e ardiloso, mas no fim optamos sempre por nos proteger de quem somos. É a confiança que temos na nossa actuação que muitas vezes nos trai. Ensaiamos até à exaustão o nosso número, que não contamos que o mesmo possa ser passível de falhas e erros. 

Darmos a alguém a conhecer quem somos, é dar-lhes a conhecer aquilo que nós mesmos não conhecemos. A humildade é um dom e a honestidade é sem dúvida uma virtude, porém ambas podem ser um trapézio sem rede, se nos limitarmos a viver só e unicamente apoiados nelas. O perigo da nossa queda, consiste precisamente numa gestão errada de nós mesmos, pois muitas vezes a nossa maior falha, não está em não saber reconhecer os nossos defeitos, mas sim em não saber lidar com as nossas virtudes. Não somos seres superiores. Somos todos imperfeitos. Falsos e leais. Honestos e mesquinhos. Felizmente tenho a minha plateia para a qual posso actuar sem medo de falhar. Felizmente sou imperfeita. Felizmente sou humana.

(Helga - Novembro 2009)