Se o meu corpo fosse teu
Talvez pudesses sentir
O meu cansaço, a minha leveza
A cor da alegria e o sabor da tristeza
Se o meu corpo fosse teu
Talvez pudesses compreender
Talvez pudesses compreender
O silêncio da saudade, a dor da ausência
A brisa da paz e o peso da demência
Se o meu corpo fosse teu
Talvez pudesses entender
Como é ser eu
Como é ser eu
Como é estar nua, ainda que vestida
Como é estar de pé, ainda que caída
Helga
19 comentários:
"SE O MEU CORPO FOSSE TEU" CONHECIAS-ME COM TODA A CERTEZA...
FANTÁSTICO...MUITO BOM
(DEPOIS VIREI LER "O HOMEM SEM ROSTO")
BEIJINHO
Deveras tocante...
e por vezes julgamos os outros sem sabermos o que vai naquele corpo. E se, como quem leva o carro do outro, levassemos o corpo do outro ( - olha hoje vou levar o teu corpo...) seria fantástico ou arrepiante.
Beijos
Poucas vezes nos imaginamos no corpo do outro...
Lindas palavras.
Abraços.
Se o meu corpo fosse teu, também
Talvez pudesses esperar
Como é ser eu
Solidário, pronto para te levantar
Assino-me
"nu, por um momento"
Lindíssimo... mesmo! Parabéns pela profundidade de sentimentos, amiga Helga! Dizem que a tristeza, quando está no fim, pode despertar na gente a inspiração mais bonita, mais intensa! O que achas?
Beijo de quarta e obrigado pelas palavras SEMPRE carinhosas!
Jr.
Lindo Helga. Adorei esse teu poema, tão tu na tua essência mais pura.
Beijinhos doces e cheios de orgulho de ti, Ava.
Minha querida:
Deu muito de si neste seu lindo poema,.
Sente-se tristeza e dor em cada palavra.
Lindo demais!
Um beijinho
Fê
Sempre me seduzo nas tuas palavras... bjs
Adorei o poema.
Bjocas
Patty
Helga,
Reli o poema
Reli o meu "comentário"
Estará magoada comigo...
Tem razão para tal..
(foi um impulso desastrado, mas de quem não pode ver esse sentir de
"Como é estar nua, ainda que vestida
Como é estar de pé, ainda que caída"
Só queria estender-lhe uma mão amiga...
Com este reparo, hoje assino-me
"vestido, para a ajudar"
Entender "como é estar de pé, ainda que caída".... Helga, revelas aqui tanta força!
Queria agradecer a todos, um por um, as vossas palavras de apreço e de incentivo, mas apenas me ocorre um muito obrigada, por terem deixado aqui o vosso testemunho e a vossa compreensão. Por isso - Muito obrigada!
Rogério, a si especialmente, tenho que lhe dizer que não lhe guardo mágoa alguma, antes pelo contrário, agradeço-lhe muito a prontidão que mostrou em estender-me a mão.
Estar de pé, ainda que caída, é como sorrir por fora e chorar por dentro. Será força? Coragem? Não sei. Talvez seja apenas uma forma de enfrentar as adversidades da vida, para que elas não nos enfrentem a nós.
Já aconteceu a todos, porque todos somos muito mais fortes do que alguma vez admitimos ou julgamos ser. Mas todos os bravos e corajosos têm o seu momento de fraqueza.
Este foi o meu. Expresso por estas singelas e humildes palavras.
Um beijinho
Helga
Eu sei
Eu sei
Também eu tenho fraquezas de cair
Em casa, com a família por perto
E nesse momento certo
Tenho muitas mãos, que se estendem
(embora nem sempre me entendem)
Beijo
Rogério,
Sabia que me entendia. Que me entendeu desde a primeira palavra.
Que nunca nos faltem as mãos que se estendem, mesmo aquelas que não nos entendem.
Um beijinho :)
Helga, que poema mais lindo!
Fiquei emocionada!
:)
Ana Cristina, muito obrigada! Há momentos assim, que não conseguimos evitar de partilhar...
Beijinho :)
Eu passo um tempinho fora e depois é isto!
Um poema maravilhoso onde se Sente a alma e o corpo nas palavras....
beijinhos
Pois é MZ, ás vezes sentimos necessidade de exteriorizar o que o corpo sente na alma. Obrigada!
Um beijinho :)
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