Não me sinto só nesta apatia das palavras.
Nesta ausência de inspiração constante e colectiva.
Nesta languidez que me entorpece o corpo e me adormece a mente.
Não me sinto só nesta ânsia de respirar livremente a frescura dos dias,
sem que o nó que me sufoca, me sufoque.
Sinto-me parte integrante de uma multidão de espíritos cansados e oprimidos,
vencidos pelo seu próprio medo e revolta.
Não me sinto sozinha, mas oxalá estivesse.
Oxalá a maioria de nós conseguisse vencer esta letargia.
Texto deSofia Azevedo (um pseudónimo de mim)
3 comentários:
Reler-te foi uma alegria
(ainda ontem pensei em ti, falando em deserções...)
"Oxalá a maioria de nós conseguisse vencer esta letargia."
Oxalá teu regresso seja uma vitória tua!
Partilho deste seu sentir e lamento-o também.
Fico feliz pelo teu regresso.
beijinho amigo
Fê
Rogério, não desertei, apenas me sinto um pouco impotente com as palavras. Recuso-me a deixar este espaço, mas neste momento está difícil manter-me por cá. Vou regressando aos poucos.
Obrigada pelo seu apoio e pela sua presença sempre constante :)
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